Um dia, ela se foi...

Ela só pediu que fosse verdadeiro independente do tempo que durasse.  Ele a prometeu que seria eterno. Foi intenso. A cada dia que passava, ele a fazia acreditar que além de verdadeiro, o sentimento jamais iria acabar.
Como na maioria dos casos, acabou. Ele se foi como a grande maioria se vai, ela sabia que isso iria acontecer, mas não queria acreditar. Ela custou acostumar, recorria a ele toda vez que se sentia sozinha, era pisoteada com palavras que a fazia se sentir um lixo, era tratada como passado.
A promessa do amor eterno parecia então nunca ter existido. Ela ainda o amava e era julgada por isso, por amar de verdade.
Ela o observava de longe, o via levar uma vida de festas, saía e se divertia com as mulheres como se fossem meros objetos. Ele entrava e saía de romances passageiros, ela assistia a tudo de longe, o amando, chorando.
Aos poucos o colo e o abraço já não faziam falta, ela havia se acostumado a ficar com ele apenas nos pensamentos. Até que um dia ela decidiu acordar e viver. Foi então que encontrou alguém disposto a amá-la de verdade, alguém que nada a prometeu, mas fez valer todos os dias que passaram juntos.
Um dia ela se deparou vestida de branco, e não conseguia entender como tinha ido parar ali. Ao seu lado, um cara bem arrumado, cabelos cortados, sorriso aberto, parecia feliz.
Foi então que ele apareceu, com a cara e o jeito de sempre, o jeito que a fazia tremer da cabeça aos pés. Mas já era tarde. Era hora de ele a olhar de longe e vê-la tomando a maior decisão da sua vida, era a hora de ela escolher entre o amor e a felicidade e ele não podia fazer nada.
Ela olhou para lado e viu alguém que lhe juntou do chão, alguém que a ergueu, a fez feliz. Ela viu então alguém que não lhe fez promessas, mas a amou de verdade. Em momentos de tristeza, ele estava lá, fazendo-a sorrir.
Foi então que ela optou por ser feliz, mesmo que isso significasse abrir mão do amor. Ela tinha certeza que amaria outra vez, e amou. Amou e foi amada até os últimos dias de sua vida. Ela ainda se lembrava dele e nessas horas o coração apertava, mas aí, o que valia era o esforço da pessoa que estava ao seu lado, alguém que já não sabia viver sem.
O fato, é que todo mundo pode encontrar alguém e que ficar ao lado de quem ama, nem sempre é sinônimo de felicidade.
Galera olha a logo do nosso blog...
O meu queridíssimo amigo, meu "irmãozão"  Dj D'Lucca preparou vários modelinho para que eu pudesse
escolher, esse aí ficou perfeito, espero que tenham gostado, será a marca registrada
do Pobre Vida Complicada.



Só pro pessoal conhecer.

Todinha de vocês: 



Vamos aproveitar e curtir a página dele no face?

É escuro e eu não sei o que fazer. Nunca havia passado por tal situação. A euforia toma conta de mim, sinto medo. Pela primeira vez na vida, me sinto sozinha.
A sensação é de como se o chão não existisse, muito menos paredes. Eu me sinto no nada, olho para os lados, nada vejo, nada sinto, encolho meu corpo.
A escuridão é total, nada se vê e nada se ouve. Não há cheiro nenhum. Começo a tremer, não de frio, mas de medo. Eu não sei onde estou e nem como vim parar aqui. Eu não me lembro de nada.
Começo a pensar.  Tento lembrar o que estava fazendo, nada.
Será que morri? Não, eu não posso ter morrido. Eu ainda tenho muito pra viver.
Lembro da vida, dos meus amigos, dos meus amores, foram tantos os amores. Lembro do meu desespero, chorando sozinha em noites de lua cheia, quando via que ele não estava comigo. Eu lembrei das tantas vezes que briguei com o mundo, por causa de problemas sem sentido. Lembrei de quando me entregava, me envolvia e reclamava, por ter entrado numa história que não era minha, mas entrava.
Os pensamentos me afastaram do medo aos poucos, mas continuo na escuridão. Como sinto falta de tudo, quero de volta a minha vida, complicada, mas minha. Quero de volta os meus problemas, quero de volta o meu sol, o qual nunca dei valor, quero o calor. Eu quero sair daqui.

Simples comentário

Certo dia eu caminhava sozinha pela rua e logo a minha frente ia um casal. Eram dois jovens, aliás, bem novos, eles caminhavam de mãos dadas e conversavam. Os dois não perceberam a minha companhia, e nem era meu objetivo estar ali analisando-os.
Ouvia-se risos, provocações, rolavam tapinhas, questionamentos, essas coisas. Um casal apaixonado, fato, mas tão novos?
Algumas cenas me fazem refletir sobre um verdadeiro relacionamento saudável. Ambos pareciam um tanto quanto ingênuos, talvez por conta da idade, mas eles demonstravam estar em um relacionamento que fazia bem para os dois. Talvez, a falta de idade e a ingenuidade, era o que os salvava da maldade que atormenta os relacionamentos hoje em dia.
Mas eu pergunto, o que faz um relacionamento ser saudável? Ao meu ver, respeito e companheirismo são os pontos principais, além do diálogo.
No mesmo dia, encontrei um outro casal, já em idade avançada. "São mais de 50 anos juntos" Dizia o senhor quando eu os elogiei, "É difícil aguentar ele", falou a senhora rindo. Eles também pareciam fazer bem um para o outro, mas tenho certeza que as coisas não foram fáceis.
Na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe... Se mesmos juramentos são feitos no início de um matrimônio, por que os casamentos hoje duram tão pouco? Será que acabou-se o encanto?
Pensei por um instante, como seria o casal de idosos quando jovens. Ninguém sabe o segredo do amor, ninguém sabe se terá um casamento durarouro. Seriam os idosos apaixonados como os jovens que citei no início? Quais eram os sonhos?
As meninas desistiram dos contos de fadas, os livros com princesas nas capas, deixaram de fazer parte da vida da maioria das crianças.
A leitura, que antes faziam as "pricesinhas" viajarem por um mundo de encanto e esperarem ansiosa por seu principe encantado, aos paoucos foram substituidos por desenhos na TV. Desenhos estes nos quais a única magia encontrada estão nas cenas de lutas entre animais e bonecos voadores. A varinha mágica que fez a abórora virar carroagem, hoje solta raios capazes de matar monstros enormes.
Claro que a culpa de os casamentos não durarem não é dos desenhos. Mas as poucos, a magia do amor, a alegria de estar apaixonado foi sumindo.
O encanto que nos resta é quebrado pela realidade do mundo. A falta de respeito entre homens e mulheres começa cedo, junto com os relacionamentos, que são cada vez mais precoces. Não sei.



Aos poucos o verão chegava, e com ele as pessoas.
O pôr do sol era demorado, o dia parecia que nunca chegaria ao fim.
Eu já estava cansada de esperar pelo amor quando ele decidiu aparecer.
Era uma tarde ensolarada de janeiro, auge do verão.
Eu não dei importância, pensei que fosse algo passageiro, mas ele chegou.
Chegou lento como o pôr do sol. Demorei até conseguir entender a força do que estava acontecendo.
Seria esse mais um amor de verão? Desses que acabam com a chegada do outono, 
se decompõem como as folhas que caem das árvores?
Não.
O amor veio e ficou, sobreviveu as estações, enfrentou as tempestades, ainda vive.
Alguns verões já se passaram, o sentimento renasce em mim todos os dias,
mesmo que você tenha ido embora no primeiro anoitecer daquele janeiro.

Diálogo I

__Você está feliz? – Ela pergunta olhando nos olhos dele.

__Eu estou, sim, estou feliz, você está? – Ele fala.

__Eu estou muito feliz, feliz por estar em seus braços, feliz 
por estar aqui, sentindo seu cheiro. Eu estou extremamente feliz, por conseguir sentir o seu calor, sentir você tão perto de mim, poder receber seu abraço. Você me faz feliz, mesmo que não queira. – Ela encerra, com lágrima nos olhos – Mesmo eu não sendo aquilo que você sempre quis, mesmo eu não sendo como as outras, tudo o que eu quero, é que você fique tão feliz quanto eu, enquanto estivermos juntos.

Beijando sua testa, ele bota as mãos no cabelo dela, afasta e fala: __ no momento, você é tudo o que eu preciso.

Nada meu é inteiro

Olho a porta sem parar,
parece que aguardo alguém,
mas eu sei, ninguém vai chegar.
Imagino o infinito, o sol, o mar,
eu espero a hora certa
a hora de alguém chegar, me amar.
Nada de lágrimas, nada de dor.
Uma vida a espera da chegada
uma vida a espera de um amor,
mas pela porta, nada ainda chegou.
Nada meu é inteiro...

Domingo, 30 de outubro – Dia Nacional da Juventude.


Ainda no encontro dia 30, durante a missa rabisquei algumas coisas para um início de texto para o blog, foi um encontro digno de uma boa postagem.
Então, dia 30 saí de casa as 6h da manhã rumo à Garopaba, onde aconteceria o DNJ, encontro de jovens que comemora o Dia Nacional da Juventude.
No ônibus, a maioria ainda dormindo, alguns haviam passado a noite em claro (típico dos jovens), fora uns e outros que foram até Garopaba cantando.
Eu estava ansiosa. Até onde eu sabia, iria ajudar a apresentar o evento e não tinha a mínima idéia de como iria ser.
Bom, o que importa, é que um ônibus cheio de jovens, cheio de vida, partiu de Porto Belo rumo ao encontro, não um encontro normal, era o Dia Nacional da Juventude, um dia de alegria, um dia de louvor.
A PJ, Pastoral da Juventude, grande responsável pelos encontros, e por que não dizer, pelos melhores encontros de jovens que participamos, fez bonito nesse dia, foi mesmo de arrepiar.
Vou começar pelo final. Entramos na igreja, cansados, suados, parecia que uma onde de calmaria havia tomado conta. De repente a procissão de entrada, com uma música que eu particularmente gosto muito:
...Eu venho do Sul e do Norte
Do Oeste e do Leste, de todo o lugar.
Estrada da vida eu percorro,
levando socorro a quem precisar.
Assunto de paz é meu forte,
eu cruzo montanhas e vou aprender.
O mundo não me satisfaz,
o que eu quero é a paz o que eu quero é viver.
No peito eu levo uma cruz,
no meu coração, o que disse Jesus...

Foi assim que começou a missa que encerrou aquele grande dia.

Foi um dia de muita música e oração, fomos recepcionados pela banda AUJ, a qual eu já conhecia, mas confesso que foi a melhor apresentação que eu vi. A energia dos jovens dançando, pulando, interagindo era de arrepiar, sentíamos ali uma presença divina muito forte. Abraços por todos os lados, reencontros, todos comentam o grande trabalho que a Pastoral da Juventude vem fazendo, principalmente nos eventos. Hoje, os jovens da Arquidiocese de Florianópolis são uma grande família.  
As camisas dos grupos de jovens presentes eram das mais diversas cores e continham as mais diversas frases, uma em particular me chamou atenção: Ser jovem e não deixar de ser Cristão (era mais ou menos isso). Não lembro de que igreja ou de que grupo era, o fato é que a frase nos faz ficar atentos ao o que realmente queremos ser, jovens Cristãos.
O tema deste ano foi Juventude e protagonismo feminino, com o lema: jovens mulheres tecendo relações de vida. O tema foi discutido em pequenos grupos.
Confesso que cansei, chegou uma hora que eu já não conseguia mais dançar. As músicas que louvavam eram cantadas em alto e bom som.
Aquele foi um dia de encontro direto com Deus, um encontro jovem. Assim como eu, acredito que a grande maioria esqueceu os problemas, esqueceu tudo o que vinha incomodando, e decidiu apenas curtir.
Não podemos esquecer da volta pra casa, uma fila enorme da BR, e o ônibus em festa. Agradecemos a presença dos seminaristas que nos acompanharam que com certeza nos animaram muito. Agradeço também a PJ, ao João Sartori pelo convite para a apresentação, a toda a Pastoral da Juventude pela oportunidade e à Garopaba, que fez um belo trabalho.
Ser jovem e ser católico, sem ter vergonha disso!







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