Beatificação : João Paulo II

 

Sim, hoje eu sou fã, na época em que joão Paulo II era vivo, eu não ligava muito para o que ele dizia, mesmo assim, eu acreditava em seus dizeres, talvez pela fé que sempre tive em todos os ensinamentos de Deus.

 

Hoje, quando vi a notícia sobre a beatificação do antigo Papa no twitter, decici procurar algo sobre ele na internet, mesmo por que, anos após a sua morte, e claro, já um pouco crescida eu pude entender melhor os seus pensamentos, e principalmente o amor, que aquele senhor tinha pelos jovens.

Encontrei um texto, que possui partes interessantes, que nos faz pensar, muito bem escrito, jogado na internet.

O autor é Analdo Jabor:

EU NÃO GOSTAVA DO PAPA JOÃO PAULO II

Escrevo enquanto vejo a morte do papa na TV. E me espanto com a imensa emoção mundial. Espanto-me também comigo mesmo: "Como eu estou sozinho!" - pensei.

Percebi que tinha de saber mais sobre mim, eu, sozinho, sem fé nenhuma, no meio deste oceano de pessoas rezando no Ocidente e Oriente. Meu pai, engenheiro e militar, me passou dois ensinamentos: ele era ateu e torcia pelo América Futebol Clube. Claro que segui seus passos. Fui América até os 12 anos, quando "virei casaca" para o Flamengo (mas até hoje tenho saudade da camisa vermelha, garibaldina, do time de João Cabral e Lamartine Babo), e parei de acreditar em Deus.

Sei que "de mortuis nihil nisi bonum" ("não se fala mal de morto"), mas devo confessar que nunca gostei desse papa. Por quê? Não sei. É que sempre achei, nos meus traumas juvenis, que papa era uma coisa meio inútil, pois só dava opiniões genéricas sobre a insânia do mundo, condenando a "maldade" e pedindo uma "paz" impossível, no meio da sujeira política.

Quando João Paulo entrou, eu era jovem e implicava com tudo. Eu achava vigarice aquele negócio de fingir que ele falava todas as línguas. Que papo era esse do papa? Lendo frases escritas em partituras fonéticas... Quando ele começou a beijar o chão dos países visitados, impliquei mais ainda. Que demagogia! - reinando na corte do Vaticano e bancando o humilde...

Um dia, o papa foi alvejado no meio da Praça de São Pedro, por aquele maluco islâmico, prenúncio dos tempos atuais. Eu tenho a teoria de que aquele tiro, aquela bala terrorista despertou-o para a realidade do mundo. E o papa sentiu no corpo a desgraça política do tempo. Acho que a bala mudou o papa. Mas, fiquei irritadíssimo quando ele, depois de curado, foi à prisão "perdoar" o cara que quis matá-lo. Não gostei de sua "infinita bondade" com um canalha boçal. Achei falso seu perdão que, na verdade, humilhava o terrorista babaca, como uma vingança doce.

E fui por aí, observando esse papa sem muita atenção. É tão fácil desprezar alguém, ideologicamente... Quando vi que ele era "reacionário" em questões como camisinha, pílula e contra os arroubos da Igreja da Libertação, aí não pensei mais nele... Tive apenas uma admiração passageira por sua adesão ao Solidariedade do Walesa, mas, como bom "materialista", desvalorizei o movimento polonês como "idealista", com um Walesa meio "pelego". E o tempo passou.

Depois da euforia inicial dos anos 90, vi que aquela esperança de entendimento político no mundo, capitaneado pelo Gorbachev, fracassaria. Entendi isso quando vi o papai Bush falando no Kremlin, humilhando o Gorba, considerando-se "vitorioso", prenunciando as nuvens negras de hoje com seu filhinho no poder. Senti que o sonho de entendimento socialismo-capitalismo ia ser apenas o triunfo triste dos neoconservadores. O mundo foi piorando e o papa viajando, beijando pés, cantando com Roberto Carlos no Rio. Uma vez, ele declarou: "A Igreja Católica não é uma democracia." Fiquei horrorizado naquela época liberalizante e não liguei mais para o papa "de direita".

Depois, o papa ficou doente, há dez anos. E eu olhava cruelmente seus tremores, sua corcova crescente e, sem compaixão nenhuma, pensava que o pontífice não queria "largar o osso" e ria, como um anti-Cristo.

Até que, nos últimos dias, João Paulo II chegou à janela do Vaticano, tentou falar... e num esgar dolorido, trágico, foi fotografado em close, com a boca aberta, desesperado.

Essa foto é um marco, um símbolo forte, quase como as torres caindo em NY. Parece um prenúncio do Juízo Final, um rosto do Apocalipse, a cara de nossa época. É aterrorizante ver o desespero do homem de Deus, do Infalível, do embaixador de Cristo. Naquele momento, Deus virou homem. E, subitamente, entendi alguma coisa maior que sempre me escapara: aquele rosto retorcido era o choro de uma criança, um rosto infantil em prantos! O papa tinha voltado ao seu nascimento e sua vida se fechava. Ali estava o menino pobre, ex-ator, ex-operário, ali estavam as vítimas da guerra, os atacados pelo terror, ali estava sua imensa solidão igual à nossa. Então, ele morreu. E ontem, vendo os milhões chorando pelo mundo, vendo a praça cheia, entendi de repente sua obra, sua imensa importância. Vendo a cobertura da Globo, montando sua vida inteira, seus milhões de quilômetros viajados, da África às favelas do Nordeste, entendi o papa. Emocionado, senti minha intensíssima solidão de ateu. Eu estava fora daquelas multidões imensas, eu não tinha nem a velha ideologia esfacelada, nem uma religião para crer, eu era um filho abandonado do racionalismo francês, eu era um órfão de pai e mãe. Aí, quem tremeu fui eu, com olhos cheios d'água. E vi que Karol Wojtyla, tachado superficialmente de "conservador", tinha sido muito mais que isso. Ele tinha batido em dois cravos: satisfez a reacionaríssima Cúria Romana implacável e cortesã e, além disso, botou o pé no mundo, fazendo o que italiano nenhum faria: rezar missa para negões na África e no Nordeste, levando seu corpo vivo como símbolo de uma espiritualidade perdida. O conjunto de sua obra foi muito além de ser contra ou a favor da camisinha. Papa não é para ficar discutindo questões episódicas. É muito mais que isso. Visitou o Chile de Pinochet e o Iraque de Saddam e, ao contrário de ser uma "adesão alienada", foi uma crítica muito mais alta, mostrando-se acima de sórdidas políticas seculares, levando consigo o Espírito, a idéia de Transcendência acima do mercantilismo e de ditaduras. E foi tão "moderno" que usou a "mídia" sim, muito bem, como Madonna ou Pelé.

E nisso, criticou a Cúria por tabela, pois nenhum cardeal sairia do conforto dos palácios para beijar pé de mendigo na América Latina. João Paulo cumpriu seu destino de filósofo acima do mundo, que tanto precisa de grandeza e solidariedade.

Sou ateu, sozinho, condenado a não ter fé, mas vi que se há alguma coisa de que precisamos hoje é de uma nova ética, de um pensamento transcendental, de uma espiritualidade perdida. João Paulo na verdade deu um show de bola.

Analdo jabor

 

Até 1 de maio, ou enquanto a beatificação estiver emocionando o público, postarei coisas a respeito.

 

Agradeço a atenção, espero que tenham gostado.

Azul da cor do mar

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O mar azul, a brisa quase imperceptível, mesmo trabalhando, o visual do meu final de semana valeu a pena.
A maresia batendo no rosto, o clima calmo, momentos que nos fazem pensar, e pensar muito. Mesmo com todo o agito de um evento, poder ver todas aquelas velas ao mar, que deram um colorido todo diferente, me deixou calma, sentada sozinha, eu e meus pensamentos, eu via o colorido, e via o azul, o azul do mar.
Como pode um azul tão perfeito, um cheiro que te deixa tão calma? Santa maresia, me deixa calma e com sede de sonhar.
Como o mar pode ter sido criado tão perfeitamente.
Eu passo todos os dias em frente da praia, na maioria dos dias nem olho, e sei que é assim com praticamente todas as pessoas, vira rotina, no verão, você vai a praia uma ou duas vezes e nem aproveita, eu mesmo sou assim, mas só percebo quando já passou.
Este é o problema da rotina, acaba com a vida das pessoas, torna tudo mesmice, e desencadeia em uma série de problemas, até mesmo uma depressão, tão comum hoje em dia.
Não podemos nos deixar abalar pelos problemas, já dizia Tim Maia:
“Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...”
Texto confuso este meu, sem foco, pensamentos jogados, frases prontas.
Aliás, por que o verde é a cor da esperança? O mar é azul, o céu é azul, e quando olhamos para ambos sentimos mais força, imaginamos o quanto seria bom se as coisas dessem certo, rsrs, acho que vou fazer um protesto por conta disso.
Por hoje é só, quis dividir algumas fotos com vocês, e estão aí.
Beeijos.

Azul da Cor do Mar

Tim Maia

Composição : Tim Maia
Ah!
Se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito prá contar
Dizer que aprendi...
E na vida a gente
Tem que entender
Que um nasce prá sofrer
Enquanto o outro ri..
Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...
Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...
Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...
Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...



Vamos assinar a petição do no site do , para interromper o projeto de construção da usina nuclear Angra III .
Clique aqui e participe

Um breve comentário sobre a vida

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Sua cor preferida é o verde,
Seu aniversário é dia 3,
Adora mexer no cabelo,
Curte rock, fala inglês
Odeia filme de terror,
Canta e toca violão,
Tem ciúmes dos amigos
Tem medo de escuridão...
Essa parte da música do Fernando e Sorocaba lembra-me o passado, aquelas paixões platônicas em que pesquisavámos tudo sobre a vida do menino, e o coitado nem imagina o que sentíamos por ele.
Incrível como não valorizamos os momentos, passamos por fases maravilhosas, momentos especiais em que apenas reclamávamos dos problemas de então.
Quem me conhece sabe o quanto eu valorizo os amigos, me desespero quando descubro o quão falsos podem ser, pra mim amizade é extremamente importante. Eu tive amigos que fizeram parte da minha vida, períodos que hoje lembro com saudade, momentos que ríamos do que poderia vir a acontecer, pessoas com quem hoje tenho tão pouco contato.
Existem pessoas que por mais que julgamos, estão sempre do nosso lado, nem sei por que estou escrevendo isso, acho que a postagem que li ontem sobre amizades virtuais no blog da Bel Rech me fez pensar muito sobre o asusnto.
Tenho certeza que mais adiante irei olhar para trás e ver o quanto superei tudo o que passei, as vezes nem eu imagino o quanto posso ser tão forte, sabe o que mais me surpreende, as pessoas que eu nunca imaginei serem meus amigos de verdade foram os que mais me deram força, outras me surpreenderam por mudarem totalmente o jeito de me tratar, ou me julgaram pelo acontecido, como se eu tivesse alguma culpa.
As coisas nem sempre acontecem do jeito que gostaríamos que acontecesse, mas tenha certeza que elas SEMPRE acontecem da maneira que é para acontecer, por que apesar de tudo o que já me aconteceu ou vem me acontecendo, ou tenho fé, e sei que acima de mim existe alguém, escrevendo meus acaminhos, e me guiando por onde tenho que ir. A minha força, e o que não em deixa cair, é a fé que tenho em Deus, meu prazer, são as coisas que escrevo, as palavras jogadas de qualquer forma, e que juntas montam um texto. Eu rezo, eu peço, não apenas por mim, mas por todos aqueles que sofrem, seja por doença, pela família, por amor.
Não queria voltar ao passado, mas queria ter novamente as oportunidades, e jamais deixá-las escapas outra vez.


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Compartilhando algumas fotos minhas com vocês.

Os "formadores de opiniões" erradas

Muitas vezes já me perguntaram o por que de eu estudar jornalismo, já que para exercer a profissão não é necessário o diploma, bom, hoje pela manhã eu obtive esta resposta.
Ao ouvir um programa de rádio daqui de Porto Belo mesmo, eu percebi o quanto é importante você sentar numa cadeira e passar a noite inteira escutando o professor falar sobre o que é importante num programa de rádio. Exatamente na hora que estava pensando nesse assunto, o radialista disse que já havia feito diversos cursos de comunicação, se vocês ouvissem um trecho, qualquer que seja, de um comercial feito por ele, iria rir muito sobre esta colocação.
Eu não ligava para isso antes de entrar na faculdade, agora, escuto qualquer programa de rádio, assisto um telejornal, e presto atenção na postura e voz dos repórteres. Entendo que a rádio que eu estava ouvindo tenha uma colocação informal, qualquer radialista pode expressar suas opiniões sobre qualquer assunto, mesmo sendo um noticiário, pelo menos foi isso que eu percebi, o profissional tem que ter pelo menos algum respeito para com os ouvintes.
Eu ouvia o programa pela manhã, assim como centenas de outras pessoas, que saíam para o trabalho, ou pior ainda, que já escutam o tal programa por costume mesmo.
Há um tempo eu ouvia a programação com mais frequência, havia um jornalista no programa, e hoje vejo a diferença.
Por menores que sejam os detalhes, o repórter tem que entender que de uma forma ou outra ele influencia na formação de opiniões, muitas das pessoas que ouviram o mesmo programa que eu e a parte em que dizia que era preciso pavimentar rápido a rua, que ia acontecer um “desmatamentozinho” (essa palavra acho que nem existe), mas que não tinha problema, muitas pessoas que ouviram isso terminaram o programa pensando igual, achando que desmatar não fazia mal, por que é importante acabar com o congestionamento.
 Não acho que a colocação dele estava totalmente errada, mas penso que o mesmo não pode fazer esse tipo de colocação numa rádio, o mundo inteiro gasta milhões em propagandas em programas de conscientização, leva-se anos para pôr na cabeça do cidadão que não pode desmatar, aí um agricultor, que já tem raiva do governo por que não pode transformar aquela área dele em plantação, escuta uma coisa dessas, quebra né.



Até onde vai a coragem do ser humano?

Por Ana Maria Cordeiro

A algum tempo li uma matéria no site terra sobre um pai que após uma briga conjugal, jogou a filha de quatro anos de uma ponte de 58 metros de altura na Austrália.
A matéria que exibia a foto da menina, linda, me fez parar e pensar até onde vai a coragem do ser humano, matar a própria filha de 4 anos, jogar como se fosse "um objeto", de uma ponte de 58 metros? 
BBC
 Seriam problemas psiquiátricos? Não, não tem como aceitar.
O caso Isabella no Brasil traz à tona a mesma discussão, ninguém que viveu esta época, vai conseguir esquecer, tamanha foi a repercussão. Há os que dizem que a mídia foi quem condenou o casal Nardoni, eis um dos papéis fundamentais da imprensa, fazer com que a justiça seja feita, todos sabem o quanto a mídia peca podendo condenar inocentes, mas trazer ao conhecimento da população que realmente aconteceu, neste caso ajudou a pôr dois dos que julgo fazer parte do grupo dos maiores assassinos do Brasil na cadeia.
Vale também lembrar que muitos são os casos, de pobres crianças, nascidas em famílias humildes, e que por este fato não aparecem com tanta força na televisão, estes acontecimentos muitas vezes deixam de chegar à nós, “consumidores da informação” , e acabam não fazendo a diferença. É claro que um assassinato em uma família de alto padrão é muito mais fácil e virar notícia, ainda não entendo o por quê da repercussão ser tão maior.
Uma coragem sem tamanho, uma criança, uma vida vinda deles próprios, como os pais conseguem matar seus próprios filhos? São perguntas realmente sem respostas, e que nos fazem pensar a quantas andam as leis no Brasil, pois muitas vezes, os mesmos após julgados, não permanecem mais de dois ou três anos na prisão.
Ao me interessar pelo assunto, parti para as pesquisas, ainda no site Terra, a matéria falava sobre um pai que esquartejou o filho em um ritual de magia negra, e esmagou sua cabeça, o caso aconteceu no Piauí. Não vou falar os detalhes aqui, pois são extremamente fortes.
O caso aconteceu em 2002, e realmente eu não lembro disso, ao contrário do caso Suzane Von Richthofen que aconteceu no mesmo ano, e eu que ainda era uma criança, lembro-me perfeitamente.
Realmente não sei o que pensar, justiça no Brasil só acontece quando a mídia bate em cima, se pensarem em soltar Suzane ou o casal Nardoni, quando a notícia cair na imprensa a população se indignará, provavelmente irão surgir manifestações e coisas do tipo, sim, o povo tem poder, mas eles não sabem disso. Casos que a mídia não da atenção, na maioria das vezes nem se resolvem.




Apresentação




Hi! Deixa que digam que pensem, que falem, deixa isso prá lá, vem prá cá o que é que tem?
E eu não tô fazendo nada, nem você também, faz mal bater um papo...










Ana Maria Cordeiro
Jornalismo/ Univali
Porto Belo - SC
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