Ela só pediu que fosse verdadeiro independente do tempo que durasse.  Ele a prometeu que seria eterno. Foi intenso. A cada dia que passava, ele a fazia acreditar que além de verdadeiro, o sentimento jamais iria acabar.
Como na maioria dos casos, acabou. Ele se foi como a grande maioria se vai, ela sabia que isso iria acontecer, mas não queria acreditar. Ela custou acostumar, recorria a ele toda vez que se sentia sozinha, era pisoteada com palavras que a fazia se sentir um lixo, era tratada como passado.
A promessa do amor eterno parecia então nunca ter existido. Ela ainda o amava e era julgada por isso, por amar de verdade. 
Ela o observava de longe, o via levar uma vida de festas, saía e se divertia com as mulheres como se fossem meros objetos. Ele entrava e saía de romances passageiros, ela assistia a tudo de longe, o amando, chorando.
Aos poucos o colo e o abraço já não faziam falta, ela havia se acostumado a ficar com ele apenas nos pensamentos. Até que um dia ela decidiu acordar e viver. Foi então que encontrou alguém disposto a amá-la de verdade, alguém que nada a prometeu, mas fez valer todos os dias que passaram juntos.
Um dia ela se deparou vestida de branco, e não conseguia entender como tinha ido parar ali. Ao seu lado, um cara bem arrumado, cabelos cortados, sorriso aberto, parecia feliz.
Foi então que ele apareceu, com a cara e o jeito de sempre, o jeito que a fazia tremer da cabeça aos pés. Mas já era tarde. Era hora de ele a olhar de longe e vê-la tomando a maior decisão da sua vida, era a hora de ela escolher entre o amor e a felicidade e ele não podia fazer nada.
Ela olhou para lado e viu alguém que lhe juntou do chão, alguém que a ergueu, a fez feliz. Ela viu então alguém que não lhe fez promessas, mas a amou de verdade. Em momentos de tristeza, ele estava lá, fazendo-a sorrir. 
 Foi então que ela optou por ser feliz, mesmo que isso significasse abrir mão do amor. Ela tinha certeza que amaria outra vez, e amou. Amou e foi amada até os últimos dias de sua vida. Ela ainda se lembrava dele e nessas horas o coração apertava, mas aí, o que valia era o esforço da pessoa que estava ao seu lado, alguém que já não sabia viver sem.
Foi então que ela optou por ser feliz, mesmo que isso significasse abrir mão do amor. Ela tinha certeza que amaria outra vez, e amou. Amou e foi amada até os últimos dias de sua vida. Ela ainda se lembrava dele e nessas horas o coração apertava, mas aí, o que valia era o esforço da pessoa que estava ao seu lado, alguém que já não sabia viver sem.O fato, é que todo mundo pode encontrar alguém e que ficar ao lado de quem ama, nem sempre é sinônimo de felicidade.
 
 
Olá, Aninha!!!
ResponderExcluirAdorei o conto!!!
Adorei a cara nova do blog!!!! Parabéns!!!
Bjinhos!!!