Os "formadores de opiniões" erradas

Muitas vezes já me perguntaram o por que de eu estudar jornalismo, já que para exercer a profissão não é necessário o diploma, bom, hoje pela manhã eu obtive esta resposta.
Ao ouvir um programa de rádio daqui de Porto Belo mesmo, eu percebi o quanto é importante você sentar numa cadeira e passar a noite inteira escutando o professor falar sobre o que é importante num programa de rádio. Exatamente na hora que estava pensando nesse assunto, o radialista disse que já havia feito diversos cursos de comunicação, se vocês ouvissem um trecho, qualquer que seja, de um comercial feito por ele, iria rir muito sobre esta colocação.
Eu não ligava para isso antes de entrar na faculdade, agora, escuto qualquer programa de rádio, assisto um telejornal, e presto atenção na postura e voz dos repórteres. Entendo que a rádio que eu estava ouvindo tenha uma colocação informal, qualquer radialista pode expressar suas opiniões sobre qualquer assunto, mesmo sendo um noticiário, pelo menos foi isso que eu percebi, o profissional tem que ter pelo menos algum respeito para com os ouvintes.
Eu ouvia o programa pela manhã, assim como centenas de outras pessoas, que saíam para o trabalho, ou pior ainda, que já escutam o tal programa por costume mesmo.
Há um tempo eu ouvia a programação com mais frequência, havia um jornalista no programa, e hoje vejo a diferença.
Por menores que sejam os detalhes, o repórter tem que entender que de uma forma ou outra ele influencia na formação de opiniões, muitas das pessoas que ouviram o mesmo programa que eu e a parte em que dizia que era preciso pavimentar rápido a rua, que ia acontecer um “desmatamentozinho” (essa palavra acho que nem existe), mas que não tinha problema, muitas pessoas que ouviram isso terminaram o programa pensando igual, achando que desmatar não fazia mal, por que é importante acabar com o congestionamento.
 Não acho que a colocação dele estava totalmente errada, mas penso que o mesmo não pode fazer esse tipo de colocação numa rádio, o mundo inteiro gasta milhões em propagandas em programas de conscientização, leva-se anos para pôr na cabeça do cidadão que não pode desmatar, aí um agricultor, que já tem raiva do governo por que não pode transformar aquela área dele em plantação, escuta uma coisa dessas, quebra né.



Um comentário

  1. Ana, agradeço pela visitinha no meu blog e claro vim aqui para retribuir.
    Realmente o repórter deve cuidar muito como usa as palavras, outro dia via um programa de Tv, que mais me chamou a atenção foi a pergunta sobre o desmoronamento no Rio(litoral)para aquelas pessoas que perderam tudo,"-o quê você está sentindo? Isso não é pergunta que sefaça, a pessoa perdeu tudo e precisa falar algo mais?
    Parabéns pelo seu texto...beijão

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