E talvez, atendendo aos meus pedidos, Deus te mandou de volta, só de passagem, mas mandou.
Mandou aquele sorriso desconfiado, que nunca ninguém sabe se é verdadeiro, pra atormentar os meus sonhos todas as noites, como fazia antes.
Recebi assim, de presente, palavras bonitas. Pude sentir, dessa vez de verdade, o seu perfume, a fragrância com a qual tanto sonhei e que tanto desejei sentir de volta.
Mas não me senti bem, e confesso que um grande alívio tomou conta de mim quando você saiu porta a fora, tão rápido quanto entrou. Hoje, ainda não entendo o motivo de uma visita assim, tão repentina e com ela, uma volta tão sutil. Os motivos dos meus sorrisos já são outros, você, infelizmente, já não faz parte de nada.